Dois tocadores de Kora, Galissá e Diabaté em Lisboa
Numa só semana, dois tocadores de kora apresentam-se em Lisboa, mostrando a complexidade deste ancestral instrumento africano: o guineense José Galissá estará hoje no CCB e o maliano Toumani Diabaté atua sexta-feira na Culturgest.
31 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
José Galissá, tocador guineense radicado em Portugal, protagoniza hoje uma atuação no Centro Cultural de Belém, destinada em particular ao público mais novo, para lhes mostrar a kora, "um instrumento único e peculiar", com mais de vinte cordas, e que existe em países como Guiné-Bissau, Mali, Senegal e Burkina Faso.
Na sessão de hoje, no CCB, será ainda exibido o documentário "Kora", do realizador Jorge Correia Carvalho.
Antes de vir para Portugal, onde se fixou em 1998, Galissá compôs para o Ballet Nacional da Guiné-Bissau e foi professor de kora, instrumento que aprendeu a tocar com o pai.
Na página oficial na Internet, José Galissá explica, aliás, que nasceu numa família mandinga, uma das etnias da Guiné-Bissau. Galissá "é o nome de uma família de 'djidius' [músicos] que tocam kora. Além dos Galissa há os Diabaté, Kouyaté, os Sissokhos".
Precisamente dos Diabaté, do Mali, na sexta-feira, apresenta-se em Lisboa, no Grande Auditório da Culturgest, o tocador Toumani Diabaté, num regresso a Portugal, acompanhado pelo filho Mamadou Sidiki Diabaté.
Pai e filho gravaram juntos um álbum, dedicado à kora, intitulado "Toumani & Sidiki", descrito pela crítica como um dos mais belos de 2014.
Toumani Diabaté é um dos mais conhecidos divulgadores deste instrumento fora de África. Conhecido como o "príncipe da kora", trabalhou com o guitarrista Ali Farka Touré e gravou discos como "The Mandé Variations", registado no Hotel de Bamaco, e "Boulevard de l'Indépendance", com a Symmetric Orchestra.
Tal como Galissá, Diabaté também nasceu no seio de uma família de "griots", contadores de histórias ancestrais da África Ocidental.
O pai, chamado Sidiki Diabaté (o nome que deu ao seu filho), era considerado o "rei" desta harpa africana e gravou em 1970 aquele que é considerado "o primeiro de todos os álbuns de kora, o clássico 'Mali: Ancient Strings'", sustenta a Culturgest na programação.
Toumani Diabaté, que já atuou várias vezes em Portugal, diz pertencer a uma linhagem de 71 gerações de tocadores de kora, numa aprendizagem feita de muita prática e improvisação, e que passa de pai para filho.
Batida e Frankie Chavez nomeados para prémio europeu
O músico português Frankie Chavez e o projeto luso-angolano Batida estão nomeados para o prémio 'Álbum Europeu Independente do Ano', atribuído pela Impala, a organização que reúne várias editoras discográficas independentes da Europa.
30 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
De acordo com a organização, entre os 23 álbuns finalistas a melhor registo de 2014 estão 'Dois', segundo álbum de Pedro Conquenão, músico fundador e mentor de Batida, e 'Heart and Spine', blues-rock de Frankie Chavez, ambos editados em 2014.
'Heart & Spine' é uma edição da Search Records, editora independente que Frankie Chavez criou, enquanto 'Dois' saiu pela britânica Soundway Records.
Da lista de finalistas desta quinta edição do prémio fazem parte, por exemplo, 'LP1', de FKA Twigs, nome artístico da cantora britânica Tahliah Barnett, 'Our Love', do canadiano Caribou, 'This is all yours', dos ingleses Alt-J, 'Dead', dos escoceses Young Fathers, e 'Sangre Pop', dos espanhóis Tremenda Trementina.
O álbum vencedor será anunciado em meados de fevereiro e até lá, a organização criou uma lista com temas de todos os finalistas para audição na plataforma online Spotify.
No ano passado o prémio Impala foi atribuído aos espanhóis Guadalupe Plata.
Nas edições anteriores estiveram nomeados 'peixe: avião', dos peixe: avião, 'Mel Azul', do guitarrista Norberto Lobo, e 'Building Waves', dos Glockenwise.
A organização Impala, criada em 2000, reúne mais de quatro mil membros, pequenas e médias editoras independentes, que não integram as grandes marcas discográficas.
Duo Roseanna Vitro/Kenny Werner abre Festival Estoril Jazz
O duo Roseanna Vitro/Kenny Werner abre a edição deste ano do Festival Estoril Jazz, que se realiza em maio, disse à Lusa o seu programador, Duarte Mendonça.
28 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
Em declarações à Lusa, Duarte Mendonça deu conta do seu contentamento de poder apresentar em Portugal este duo, depois de, no ano passado, "por motivos orçamentais", ter sido obrigado a cancelar a sua vinda.
O duo norte-americano é constituído pela cantora Roseanna Vitro e o pianista e compositor Kenny Werner, e atua no auditório do Casino Estoril, no concelho de Cascais, no dia 09 de maio, na abertura do festival
Referindo-se a Roseanna Vitro, Duarte Mendonça afirmou que "é, sem dúvida, senhora de um talento indiscutível e sobretudo versátil, que alia ao extremo bom gosto das suas escolhas, sempre sujeitas ao 'swing' recatado que coloca nas suas interpretações, o tratamento quase instrumental do seu canto, tornando-se uma das mais interessantes vozes femininas da atualidade".
Quanto ao pianista, o programador sentenciou: "Werner figura, seguramente, entre a meia dúzia de grandes pianistas de estilo intemporal e inclassificável que hoje mantêm vivo o esplendor de um instrumento que tantas glórias trouxe ao jazz".
"É, ao mesmo tempo, um criador de momentos musicais, nos quais o classicismo e a modernidade se conjugam de uma forma imprevisível e jamais acomodada, assim enriquecendo como poucos a música que toca e em que toca", acrescentou.
Do cartaz do Estoril Jazz, que se realiza de 09 a 17 de maio, sempre no auditório do Casino Estoril, fazem igualmente parte o quarteto do trompetista norte-americano Sean Jones, que atua no dia 10, o quarteto do saxofonista português Ricardo Toscano, que toca no dia 16, e os Opus 5, que apresentam, no dia 17, o projeto "The Mingus alumni".
Segundo Duarte Mendonça, o Opus 5 é "um dos grupos mais formidáveis a emergir na cena jazz moderna de Nova Iorque".
O grupo é formado pelo trompetista Alex Sipiagin, o saxofonista Seamus Blake, o pianista David Kikoski, o baixista Boris Kozlov e o baterista Donald Edwards. "Todos eles, líderes por direito próprio, equilibram composição e improvisação nos seus dois álbuns, 'Introducing Opus 5', de 2011, e 'PentaSonic', de 2012", sublinhou o programador.
Quanto a Sean Jones, ao qual Duarte Mendonça se referiu como um "notável compositor, trompetista e educador", o programador disse que, para o músico, "a busca do Jazz é um esforço mais sério, não apenas em termos de dominar a forma de arte, mas no seu sentido mais pleno e finalidade social, filosófica e espiritual".
"Profundamente influenciado por sua experiência na música gospel na igreja, quando jovem, Sean teve uma epifânia aos 19 anos, quando era estudante na Universidade de Youngstown. Esse despertar ocorreu - como com tantos outros músicos sérios - com a primeira audição da obra-prima do magnífico John Coltrane, 'A Love Supreme'", contou.
Referindo-se ao português Ricardo Toscano, de 21 anos, Duarte Mendonça afirmou que "é um caso sério no panorama jazzístico português".
Ricardo Toscano formou o seu Quarteto, que venceu, na categoria de Jazz, o Prémio Jovens Músicos. Da formação original mantém-se apenas João Pereira, na bateria, além de Toscano. No palco do Estoril, ao piano, vai estar João Pedro Coelho, no contrabaixo, Romeu Tristão, e, como convidado especial, o trompetista Diogo Duque.
António Chaínho faz 77 anos e celebra cinquentenário com CD
27 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
O músico, que hoje completa 77 anos, recordou à Lusa: "Eu vim da minha aldeia, S. Francisco da Serra, para Lisboa, em finais do ano de 1965, para tocar no restaurante típico A Severa, no Bairro Alto [em Lisboa]".
Sobre o novo álbum, "Cumplicidades", que sucede a "LisGoa", é editado pela Sony Music, no dia 16 de março, e conta com a participação, entre outros, de Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Paulo de Carvalho, Ana Bacalhau, Sara Tavares, Fernando Ribeiro, Hélder Moutinho, Paulo Flores, Filipa Pais e Ana Vieira. O "single" de apresentação é o tema "Aprender a sorrir", interpretado por Vanessa da Mata.
"Cumplicidades" foi produzido por António Chainho e pelo seu diretor musical Ciro Bertini, com a assistência de Tiago Oliveira, e contém mais de uma dezena de novas canções originais, "assim como um conjunto significativo de instrumentais para guitarra portuguesa", em que António Chainho é acompanhado, entre outros, pelo acordeonista Kepa Junquera e o trompetista Raul D'Oliveira, afirma a discográfica em comunicado.
Os espetáculos estão agendados para o dia 10 de abril, no Centro Cultural de Belém, e para o dia seguinte, no Coliseu do Porto. Depois d'A Severa, onde acompanhou nomes como Lourenço de Oliveira, Alice Maria, Natércia da Conceição e Manuel Fernandes ("senhor de um estilo muito próprio, que cantava admiravelmente no fado menor 'A Vassourinha'"), António Chaínho foi para Cascais, iniciar a casa O Picadeiro, "onde iam muitos fadistas de Setúbal".
Desta primeira fase da sua carreira, como disse à Lusa, o músico sente saudades. "Ouvia aqueles nomes na rádio, lá na minha aldeia e, de repente, ali estava eu a acompanhá-los: Tony de Matos, Lucília do Carmo e o filho, Carlos [do Carmo], Teresa Tarouca, António Mourão, Tristão da Silva, Ada de Castro... Eram todos grandes vedetas, e eu, na véspera, nem dormia pelo nervosismo, sentia um frio no estômago", revelou.
Em Cascais abriu ainda uma outra casa, o Forte D. Rodrigo, com o fadista Rodrigo, que contava, no seu elenco, com nomes como Manuel de Almeida e Ivone Ribeiro. O músico situa a segunda fase da sua carreira, em finais da década de 1970, quando começou a preocupar-se com a necessidade de um curso de guitarra portuguesa para novos instrumentistas, que viria a concretizar décadas depois, com a abertura do ensino da guitarra portuguesa no Museu do Fado, em Lisboa, e numa escola em Santiago do Cacém, o seu concelho natal, em 2005.
"Comecei a concentrar-me mais na composição e reduzi os acompanhamentos, restringindo-me praticamente ao Carlos do Carmo [que acompanhou durante mais de 20 anos], ao Frei Hermano da Câmara e, mais tarde, a Rão Kyao, com o qual gravei o álbum 'Fado Bailado', em 1983", disse.
A terceira fase "começou há 23/24 anos quando me lancei sozinho, em recitais, e a dedicar-me com mais afinco à composição, convidando algumas vozes, como aconteceu com o álbum 'A Guitarra e outras mulheres'".
A carreira de António Chaínho conta com sete álbuns editados em nome próprio e um DVD, "Ao vivo no CCB", e com a partilha de interpretações com nomes como Fernando Alvim, que foi viola de Carlos Paredes durante mais de 25 anos, Gal Costa, Fafá de Belém, María Dolores Pradera, José Carreras, Adriana Calcanhotto, Saki Kubota, Elba Ramalho, Sonia Shirsat, Remo Fernandes e Nina Miranda, entre outros.
Maria João Pires em Festival Internacional de Música
26 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
O festival está a decorrer em vários locais das ilhas Canárias desde 11 de janeiro, e vai prolongar-se até 13 de fevereiro, organizado pelas autoridades locais.
As atuações de Maria João Pires, que estará acompanhada pelo seu discípulo Julien Brocal, estão previstas para segunda-feira no Auditório de Tenerife Adán Martin, e na quarta-feira no Auditório Alfredo Kraus, na Gran Canária.
De acordo com a organização, citada pela agência EFE, a relação artística da pianista portuguesa, de 70 anos, com Julien Brocal, de 27, surgiu no âmbito do projeto Partitura que Maria João Pires tem vindo a desenvolver no centro belga Queen Elisabeth Music Chapel.
Depois de Julien Brocal ter realizado uma ‘masterclass’ em Paris com Pires, a pianista convidou-o para juntar-se àquele projeto musical, que segue a linha pedagógica que a criadora portuguesa tem desenvolvido paralelamente à da interpretação.
Em 2015, Maria João Pires atuará, entre outras orquestras, com a London Philharmonic Orchestra, Concertgebouw Orkest, Boston Symphony, Deutsche Staatsoper Orchester Berlin, Orchestre National de Lille, Lucerne Symphony, London Chamber Orchestra, Orquesta Nacional de España, Orchestre de Capitole de Toulouse, Orchestra Filarmonica della Scala, Budapest Festival Orchestra e a Chamber Orchestra of Europe
Capicua é cabeça de cartaz no festival de hip-hop 'Às 3 Pancadas'
A artista portuguesa Capicua é a cabeça de cartaz da 5.ª edição do festival de música hip-hop "Às 3 Pancadas" que vai decorrer no próximo sábado, dia 31, na Estação de Camionagem da cidade de Barcelos, com entrada gratuita.
25 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
Nesta quinta edição do "Às 3 Pancadas", o festival de hip-hop propõe, para além de concertos da Capicua e do DJ Slimcutz, desporto urbano, com atividades radicais, 'workshops', tatuagens, graffiti e um concurso de MC&Beatbox.
O festival, cuja entrada é grátis para todas as atividades, arranca às 14:00 de sábado com desportos radicais, designadamente skate, bikes, trial, parkour e street basquete, este último com um concurso da melhor manobra e com prémio para o melhor lugar.
Uma demonstração e 'workshop' de graffiti com aquele que é considerado os melhor grafitter português Youth One e expositores e estúdios de tatuagens no local são outras propostas do evento.
O concurso de beat box e batalhas de MC´s está marcado para as 21:00.
O início do concerto da Capicua está agendado para começar à meia-noite. Depois pela 01:00 é feita a entrega de prémios aos vencedores e pela 01:30 o DJ (Disc Jokey) SlimCutz feat.Ace (da banda de hip-hop do Porto "Mind da Gap). O evento prolonga-se pela madrugada dentro com o DJ Flip. O recinto encerra às 06:00. A organização do "Às 3 Pancadas" afirma que quer "crescer cada vez mais" e exemplifica com o número progressivo número de pessoas que participaram no evento aumentando de 400 pessoas, na primeira edição, para 6.000 pessoas na quarta edição, lê-se num comunicado enviado à comunicação social.
GNR editam novo álbum em março
Os GNR editam um novo álbum em março e contarão com dois novos músicos convidados, o baterista Samuel Palitos e o teclista Paulo Borges, afirmou à agência Lusa Toli César Machado, músico fundador da banda.
23 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
O núcleo duro dos GNR continua a ser constituído por Toli César Machado, Jorge Romão e Rui Reininho, mas pela banda têm passado outros músicos, sobretudo para assegurar os espetáculos, pelo que se dá agora uma renovação. Nas guitarras mantém-se Andy Torrence, mas Samuel Palitos (A Naifa e ex-Censurados) entra para a bateria e Paulo Borges (Rita Redshoes), para os teclados.
Esta alteração faz parte de uma mudança de estratégia na forma como os GNR se querem posicionar no panorama português, e que passa, por exemplo, pela edição do novo álbum pela Indiefada, um selo discográfico criado pela banda.
"Não estávamos contentes com as coisas como estavam e decidimos avançar. É uma coisa que já outras bandas fazem, isto da edição própria, até porque os discos cada vez se vendem menos. Nós demorámos um bocadinho, mas estamos a adaptar-nos ao mercado", disse.
Para o diretor artístico, compositor e único membro que permanece desde a fundação, os GNR têm de explorar sobretudo a vertente ao vivo - "ainda temos muito gozo em tocar, pelo menos eu tenho" - e as novas formas de escuta e difusão de música, nomeadamente o streaming em serviços online como Spotify.
Os GNR já não editam um álbum de originais desde 2010, ano em que publicaram ‘Retropolitana’. Pelo meio editaram uma coletânea com versões de temas antigos e um DVD ao vivo.
O novo registo, ainda sem título, é produzido por Mário Barreiros e tem como single de avanço o tema ‘Cadeira elétrica’. Toli César Machado diz que o álbum é um regresso aos tempos antigos dos GNR.
"É um bocadinho voltar ao início, com menos convidados, e retomamos o som dos GNR, aquelas marcas da banda, nas baterias, nas guitarras, um som mais limpo, com menos instrumentos", elencou o músico.
Ainda antes de lançar o novo álbum, os GNR mantêm a agenda de concertos, já com a nova formação: 07 de fevereiro, em Vinhais, 20 de fevereiro, em Tomar e, no dia seguinte, em Portalegre.
Lula Pena e Adolfo Luxúria Canibal no Festival Rescaldo
A cantora Lula Pena, com um concerto inédito, Adolfo Luxúria Canibal, e a Nova Orquestra Futurista do Porto integram a programação do Festival Rescaldo, dedicado à música portuguesa de vanguarda, que decorre em fevereiro, em Lisboa.
21 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
A programação completa foi hoje apresentada na Culturgest, onde a oitava edição do festival vai apresentar, entre 20 e 28 de fevereiro, a maioria dos 11 concertos previstos, e dois na Galeria Zé dos Bois (ZDB).
Jorge Travassos, programador do certame, salientou que além dos concertos de músicos considerados "fundamentais para a música portuguesa, como Lula Pena e Adolfo Luxúria Canibal [no coletivo Estilhaços], cumpre o seu objetivo de divulgar bandas e projetos menos conhecidos do público, e que se destacaram mais no ano passado".
Deu como exemplo a Nova Orquestra Futurista do Porto, que abre o festival, a 20 de fevereiro, no pequeno auditório da Culturgest, contando no mesmo dia com a atuação da dupla Vicente & Marjamaki.
"A orquestra reúne um grupo notável de alguns dos mais interessantes exploradores sonoros do Porto, que usam instrumentos menos convencionais, como motores, consolas de jogos ou ´laptops´ acústicos", apontou Jorge Travassos, justificando, por outro lado, o convite a Luís Vicente, por ser "talvez o melhor trompetista da atualidade".
O festival vai contar ainda com as presenças do coletivo Coclea, os Gesso, os Caveira, o projeto Con Con + Joana Guerra, os La La La Ressonance, atuações de Luís Fernandes + Joana Gama, e ainda o projeto Sumbu Dunia de Rui Nogueiro, resultado de "uma busca contínua de tesouros discográficos e sonoridades alternativas".
Apontou ainda que esta edição "terá uma presença recorde de artistas no feminino", desde presenças individuais, como Lula Pena, ou em projetos coletivos, como a artista plástica Mariana Marques - que atuará com Con Con + Joana Guerra, e, da Nova Orquestra Futurista do Porto, Maria Mónica, Angelica Salvi e Sara Gomes.
"Não foi intencional, mas aconteceu que esta presença feminina se alargou muito este ano", comentou Jorge Travassos.
Sublinhou ainda que Lula Pena irá apresentar um concerto criado especialmente para o festival, "radicalmente diferente do que tem vindo a apresentar, desta vez com colagens livres de fontes sonoras que tem vindo a construir ao longo dos anos".
De acordo com o programador do festival produzido pela Trem Azul e a Culturgest, esta edição, "reforça a vocação de dar forma e sentido às mais inovadoras e interessantes movimentações da música nacional, com projetos de proveniências geográficas e estéticas múltiplas".
Este ano, "as propostas apresentadas marcam o fortalecimento da presença da região norte do país, onde várias cidades - como o Porto, Braga e Barcelos - estão a fervilhar com diversos projetos musicais". Jorge Travassos disse que esta situação está relacionada com as dinâmicas geradas pelas cidades e as suas instituições, nomeadamente as autarquias, as universidades e a disponibilidade de espaços culturais para atuar.
Questionado pela Lusa sobre a evolução do público do Festival Rescaldo nas sete edições, indicou que se tem mantido estável, com uma diminuição no ano passado que atribuiu à crise no país, "com as pessoas a saírem menos de casa para concertos", mas espera que "a grande qualidade da programação deste ano atraia mais e novos públicos".
Apontou ainda que o festival "tem sido injustamente acusado de apresentar música muito experimental, e não é verdade".
"O Festival Rescaldo é multifacetado e muito abrangente, e vai do rock à música exploratória", sustentou.
Fadista Luísa Rocha estreia-se na Áustria com digressão
A fadista Luísa Rocha, que este ano editará o seu segundo álbum, “Fado Veneno”, inicia na segunda-feira uma digressão por 12 palcos austríacos, passando, entre outras cidades, por Viena, Salzburgo e Graz.
17 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
Esta é a primeira vez que a fadista atua na Áustria, tendo afirmado à Lusa que está “curiosa com a reação do público austríaco ao fado, dada a forte tradição musical deste país”.
“Nesta digressão irei apresentar, essencialmente, o meu álbum de estreia, ‘Uma noite de amor’, mas também alguns temas do novo CD, como ‘Fado veneno’ e ‘Quando chegar a hora’”, afirmou Luísa Rocha.
O novo álbum deverá ser editado este ano, mas um dos temas, “Quando chegar a hora”, de António Rocha, na melodia tradicional do fado Alexandrino, de Joaquim de Campos, foi já antecipado pela BBC Radio3, no programa “Late Junction”, de Michael Rossi, que considera que a fadista tem “uma voz que, ouvindo-a, faz-nos parar imediatamente o que estamos a fazer, para a escutar”.
A digressão abre, na próxima segunda-feira, na capital da região da Baixa Áustria, em Sankt Polten, onde a criadora de “Por uma noite de amor”, irá atuar no Cinema Paradiso, seguindo para Innsbruck, capital do Tirol, onde vai cantar, na terça-feira, no Treibhaus.
Na quarta-feira, a intérprete de “Toada do desengano” sobe ao palco do Spielboden, em Dornbirn, na região de Voralberg, no extremo oeste da Áustria e, no dia seguinte, atua na Forsterschule, em Bruck an der Mur, na região da Estíria, seguindo-se dois espetáculos, no Kik, em Ried, na sexta-feira, e no Juster, em Gutenbrunn, no sábado.
Nesta digressão, a fadista é acompanhada pelos músicos Henrique Leitão, na guitarra portuguesa, Carlos Leitão, na viola, e Carlos Menezes, na viola baixo.
No dia 26, Luísa Rocha sobe ao palco do Metropol, em Viena, no dia seguinte atua no Cinema Paradiso, em Baden, a 26 quilómetros a sul da capital austríaca, na Baixa Áustria, e no dia 28, canta no Orpheum, em Graz, capital da Estíria.
Os três últimos espetáculos em solo austríaco são em Salzburgo, Stainach e em Freistadt, atuando respetivamente, no Oval, no dia 29, no CCW, no dia 30, e no Salzhof, no dia 31.
A fadista Luísa Rocha começou a cantar, no Museu do Fado, em 2002, ensaiando com o fadista António Rocha. Nesse mesmo ano fez parte do elenco de uma casa de fados de Lisboa, Marquês da Sé, e, em 2005, participou no álbum “Fadário”, um projeto do musicólogo António Manuel Moraes.
Em 2008, fez parte do elenco de “Amália, o filme”, de Carlos Coelho da Silva, em que interpretou a personagem da fadista Ercília Costa.
O seu primeiro álbum, “Uma noite de amor”, foi editado em 2011, conta com 12 temas, entre inéditos e recriações de fados dos repertórios de Carlos do Carmo, Maria José da Guia, Mariza e Vasco Rafael.
Entre os inéditos, há poemas de Mário Raínho, António Laranjeira, Paulo de Carvalho e músicas de Carlos Manuel Proença, que a acompanha à viola e produziu o álbum.
Madonna vai atuar no Brit Awards
A 'rainha da Pop' Madonna vai subir ao palco no Brit Awards. A notícia foi revelada por uma fonte próxima da cantora que revela que Madonna quer “chocar” com sua apresentação em Londres, a última antes do seu novo álbum chegar às lojas.
16 de Janeiro de 2015 | Por Showbiz |
Madonna vai atuar no Brit Awards, garante uma fonte próxima da cantora. Para já, o agente de Madonna encontra-se ainda em reuniões com os produtores do evento para concluir a sua participação na cerimónia que acontece já no próximo mês, em Londres. Caso se confirme – falta apenas o anúncio oficial – a ‘rainha’ da pop voltaria ao palco do evento 20 anos depois.
Uma fonte próxima da cantora revelou ao jornal Daily Mirror que "Madonna quer apresentar-se para o maior número de pessoas possível para causar um grande impacto e não há melhor lugar para um espetáculo controverso do que o Brit Awards".
A cantora de 56 anos - que segundo testemunhas já está 99% confirmada no evento para apresentar um medley de músicas de seu novo álbum, 'Rebel Heart' - acredita que a sua atuação vá despertar mais interesse na sua nova música depois de ter anunciado que vai cantar no Grammy Awards, em Los Angeles, no dia 8 de fevereiro.
Camané atua no México no próximo fim de semana
O fadista Camané, a preparar um novo álbum, atua pela primeira vez no México, este fim de semana, no âmbito do Mérida Fest, na cidade de Mérida, no sul do México, foi hoje divulgado.
15 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
O criador de "Sei de um rio" (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) atua no sábado, às 22:30, locais na Plaza Grande da cidade, e no domingo, às 19:00, no Teatro Fantasio.
Camané, já distinguido com três prémios Amália, entre os quais o de Melhor Intérprete, é acompanhado à guitarra portuguesa por José Manuel Neto, à viola, por Carlos Manuel Proença e, no contrabaixo, por Paulo Paz.
Camané atuou recentemente em Espanha, onde tem mantido um calendário regular de concertos. Em dezembro passado estreou-se na Rússia, tendo atuado na sala Svetlanov, em Moscovo. Também no ano passado o realizador Bruno de Almeida estreou um documentário sobre o fadista, intitulado "Fado Camané".
Em abril de 2013, Camané editou o duplo CD "O Melhor de", que inclui alguns dos seus temas de referência como "Mais um fado no fado", "Marcha do Bairro Alto --- 1995?, "Lembra-te de mim", "Senhora do Livramento" e "Escada sem corrimão", ao lado de inéditos como "Ai, Margarida".
Camané, 47 anos, começou a cantar fado e a gravar ainda jovem, fortemente influenciado pelo meio familiar. Em 1979, venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa, tendo participado, na década de 1980, em várias produções teatrais de Filipe la Féria, como "Grande Noite", "Maldita Cocaína" e "Cabaret".
Em 1995, com o CD "Uma noite de fados", gravado ao vivo no Palácio das Alcáçovas, em Lisboa, iniciou uma parceria regular com o músico José Mário Branco, como produtor, que se mantém até hoje.
Em 1998, editou "Na Linha da vida", que a imprensa considerou um dos melhores álbuns do ano e que incluiu fados como "Eu não me entendo" ou "Senhora do Livramento".
Em 2008, editou "Sempre de mim", em que interpretou poetas como Luís Macedo e Pedro Homem de Mello, e resgatou composições inéditas de Alain Oulman, compositor exclusivo de Amália Rodrigues, falecido em 1990. Ao longo da sua carreira, até este ano, entre álbuns de estúdio, gravados ao vivo e um em que fez uma primeira compilação do seu repertório, "The art of Camané -- The prince of fado", editado em 2004 pela Hemisphere, o fadista soma 12 álbuns, excluindo os discos gravados na juventude.
Camané tem feito incursões noutros géneros musicais. No ano passado atuou no Festival Île de France, em Paris, numa homenagem a Cesária Évora, acompanhado pelos músicos da cantora cabo-verdiana, e foi um dos escolhidos para integrar o projeto "Humanos", com Manuela Azevedo e David Fonseca, que recuperou temas inéditos de António Variações, 20 anos após a morte deste autor. Em março próximo, o fadista regressa aos Estados Unidos, onde atuou pela primeira vez em 2011. Além dos palcos norte-americanos, a digressão do criador de "A guerra das rosas" passa também pelo Canadá.
Banda do Mar esgota concertos no arranque de digressão pelo país
O
grupo Banda do Mar, de Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira,
inicia nos dias 27 e 28, em Lisboa, uma digressão pelo país, depois de
se ter estreado ao vivo em 2014, no Brasil.
13 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
De
acordo com a promotora, os dois concertos no Teatro Tivoli (Lisboa) já
estão esgotados. A banda viajará depois pelo país entre fevereiro e
maio, com passagem por Faro, Guimarães, Beja, Ílhavo, Ponta Delgada,
Ovar e Braga. No verão poderão fazer alguns festivais de música.
Banda
do Mar é um projeto recente nascido da amizade entre Marcelo Camelo,
Mallu Magalhães, a viverem em Portugal há mais de um ano, e Fred
Ferreira e que resultou na edição do álbum de estreia, homónimo, em
setembro de 2014. Pouco
depois do álbum sair, o grupo rumou ao Brasil para três meses de
concertos, entrevistas e apresentações, tendo colhido boas críticas da
imprensa e melhor receção por parte do público: "É super energético e
intenso, já sabíamos disso; temos um público bem construído lá",
explicou Mallu Magalhães à agência Lusa.
Marcelo
Camelo, 36 anos, e Mallu Magalhães, de 22 anos, são dois músicos
conhecidos do público brasileiro; as dezenas de vídeos registados em
concertos e partilhados nas redes sociais atestam essa ligação "intensa"
de que fala a cantora.
Mallu
Magalhães explicou que na génese da Banda do Mar estava um mandamento
simples: Estarem os três músicos juntos, a tocar músicas a pensar já no
palco e a divertir as pessoas; daí que a transposição das canções do
estúdio para o "ao vivo" tenha sido sem sobressaltos.
Na
digressão brasileira, além do repertório da Banda do Mar, com canções
como "Mais ninguém", "Hey Nana" e "Me sinto ótima", o trio tocou temas
do trabalho a solo de Marcelo Camelo, dos Los Hermanos (banda à qual
pertenceu) e da própria Mallu Magalhães.
As
12 canções do álbum foram escritas e gravadas por Marcelo Camelo e
Mallu Magalhães em Lisboa e a produção contou com a participação de Fred
Ferreira, baterista e produtor que acaba por fazer a ponte entre
Portugal e o Brasil.
"Já
nos conhecemos há muito tempo, foi pelo Fred que viemos para cá
[Lisboa] e resultamos muito bem como banda. Agora é ele que nos guia [na
digressão portuguesa]", disse a cantora.
Nos
concertos em Portugal, o trio contará ainda em palco com as presenças
de Alexandre Bernardo, na guitarra e Nuno Rafael, no baixo.
Mariza, Batida e DJ Ride entre convidados do 'Boiler Room'
A fadista Mariza, DJ Ride, Batida, os Paus e Nigga Foxx são alguns dos nomes do evento "Boiler Room", que acontecerá no próximo dia 21, em três salas de Lisboa, com transmissão para todo o mundo.
12 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
O "Boiler Room" é um evento de música organizado pelo projeto internacional Red Bull Academy, ligado à mais recente e inovadora música de influência eletrónica, e que já aconteceu em vários pontos do globo, quase sempre num local mantido em segredo, mas com atuações a serem transmitidas em direto pela Internet.
Na nota de imprensa, a Red Bulll Academy descreve o "Boiler Room" como "uma experiência": "Uma comunidade global ligada para ver e ouvir os melhores djs e músicos do mundo em apresentações especiais a partir de locais secretos".
No dia 21 serão três salas a acolher atuações em simultâneo, com um cartaz - "uma embaixada nacional de peso" - que incluirá vinte nomes nacionais, incluindo uma apresentação inédita da fadista Mariza e uma das salas programadas pelos Buraka Som Sistem, que também vão atuar.
Segundo a organização, a partir das 19:00 estão previstas ainda atuações, entre outros, de Paus, Sequin, Moullinex, Rui Vargas e André Cascais, Dj Ride, Gala Drop, Jibóia, Mr. Herbert Quain, Batida, Cachupa Psicadélica e Nigga Fox.
As atuações poderão ser vistas em direto, em qualquer parte do mundo, em http://boilerroom.tv.
Há um ano, o "Boiler Room" de Lisboa contou com a participação de Branko, Throes + The Shine, DJ Marfox, Octa Push, entre outros.
Barcelona, Amesterdão, Belgrado, Istambul, Paris, Heslínquia, Los Angeles, Tóquio, São Paulo e Berlim foram algumas das cidades que já acolheram este evento, que surgiu pela primeira vez em 2010 em Londres.
A Red Bull Academy é uma estrutura internacional fundada em 1998, uma comunidade formada por produtores, músicos, DJ, pessoas ligadas à música eletrónica e contemporânea de todo o mundo, que se juntam anualmente numa cidade para organizar 'workshops', laboratórios de música, encontros e atuações.
Este ano, a Academy estará sedeada em Paris.
Obra de Cornelius Cardew interpretada hoje em Lisboa
A obra ‘Treatise’/’Tratado’, do compositor britânico Cornelius Cardew, vai ter hoje uma das raras interpretações integrais ao vivo, na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa.
10 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
Onze músicos reúnem-se hoje à noite na sala do Bairro Alto, na capital portuguesa, para abordarem a criação de um dos criadores "decisivos" da música improvisada do século XX, segundo a Galeria Zé dos Bois, que acolhe a interpretação.
Cornelius Cardew, que morreu em 1981, "foi um dos músicos e compositores mais inquietos e decisivos do século XX", escreveu a galeria, na apresentação do programa.
A obra inspira-se no ‘Tratado Lógico-filosófico’, do filósofo de origem austríaca Ludwig Wittgenstein, e constitui exemplo da expressão política de Cardew, que definiu a sua obra como "people's liberation music" ("música do libertação popular"), com o objetivo de abrir a expressão erudita ao povo e de expressar as suas preocupações.
Fundador da Scratch Orchestra, Cardew materializou as correntes de improvisação livre e de música popular de vanguarda, no Reino Unido, nas décadas de 1960/70.
A partitura de ‘Tratado’ deixa a interpretação em aberto, começando desde logo por não especificar qualquer instrumentação.
Concluída em 1967, é constituída por "um imenso conjunto de elementos gráficos que formam uma longa composição visual", combinando "números, formas e símbolos, alguns dos quais relacionados com a nomenclatura clássica musical, mas sem qualquer hipótese de interpretação absoluta", destaca a galeria, na apresentação da obra.
Em Lisboa, ‘Tratado’ vai reunir violoncelos, contrabaixos, trompete, saxofone alto e eletrónica, que serão interpretados pelos músicos Bernardo Álvares, Aude Barrio, Carlos Godinho, Joana Guerra, Rui Miguel, Miguel Mira, Paulo Raposo, João Silva, Daniela Silvestre, Yaw Tembe e Nuno Torres.
Uma das raras interpretações públicas do ‘Tratado’, embora parcial, foi realizada em 1999, pela banda norte-americana Sonic Youth, que a gravou no seu quarto álbum, ‘Goodbye 20th Century’.
Na primeira parte do concerto de hoje atua o trio Plume, composto por Helena Espvall (violoncelo), Maria Radich (voz) e Ricardo Ribeiro (clarinetes).
Rita Redshoes entre destaques no Auditório de Espinho
A
programação do Auditório de Espinho para o primeiro trimestre do ano
inclui destaques como o regresso do belga Wim Mertens e a atuação da
portuguesa Rita Redshoes, anunciou hoje aquela instituição.
08 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
Em comunicado, o Auditório de Espinho, cidade a 20 quilómetros do Porto pertencente ao distrito de Aveiro, revelou que a programação de 2015 se inicia no dia 16 de janeiro com o Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho (EPME).
O mês de fevereiro começa com Rita Redshoes no dia 06, seguindo-se a Orquestra de Jazz da EPME, no dia 13, a apresentar o espetáculo ‘Wham, Slam, Splash & Bam!’, quando se associa "ao baterista Michael Lauren num tributo a Buddy Rich e interpretar alguns dos sucessos que marcaram a sua carreira".
No mesmo mês, o Auditório de Espinho recebe o Wim Mertens Duo, no dia 27, num concerto em que Mertens vai atuar "acompanhado ao clarinete e saxofone pelo belga Dirk Descheemaeker".
No mês de março, dá-se o concerto dos pianistas Luís Duarte e Lígia Madeira, prosseguindo a programação, no dia 15, com a Orquestra Clássica de Espinho e o Coro Sinfónico Inês de Castro, a interpretar o ‘Requiem’ de Mozart.
Ainda em março, realiza-se o Festival Mar Marionetas, com os espetáculos ‘The Bag Lady’, de Malgosia Szkandera, ‘O guardião do rio’, da Palmilha Dentada, e "capucha vermelha" da companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora.
Linda Martini recordam discografia em três concertos em Lisboa
Os
portugueses Linda Martini vão dar três concertos em março, no Musicbox,
em Lisboa, nos quais revisitarão na íntegra cada um dos EP e álbuns
editados ao longo de uma década, foi hoje anunciado.
07 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
A
banda rock reeditará em março, em CD e em vinil, toda a discografia
publicada antes de "Turbo lento" (2013), por ter tido tiragens
reduzidas, e essas reedições dão o mote para os três concertos em
Lisboa, de 26 a 28 de março.
No dia 26 apenas tocarão os EP "Linda Martini" (2005) e "Marsupial" (2008), no dia seguinte recordarão o primeiro álbum, "Olhos de Mongol" (2009) e, no último dia, interpretarão "Casa Ocupada" (2010), com o qual ganharam maior reconhecimento nacional.
De fora ficam "Turbo lento" (2013) e o EP ao vivo "Intervalo" (2009).
Esta residência dos Linda Martini no Musicbox acontece um ano depois de uma iniciativa semelhante feita pelos You Can't Win Charlie Brown, na mesma sala do Cais do Sodré.
Os Linda Martini, que integram André Henriques, Cláudia Guerreiro, Hélio Morais e Pedro Geraldes, surgiram em 2003, ensaiavam nos estúdios Black Sheep, em Lisboa, e iam trabalhando nas canções, até serem editadas num EP, homónimo, em 2005, primeiro de uma discografia que os colocava no punk rock e no pós-rock em português.
Apesar das letras serem escritas, na maioria, pelo vocalista e guitarrista, André Henriques, o processo de composição é partilhado por todos e, por isso, ficam registadas as várias sensibilidades, explicaram à Lusa quando lançaram "Turbo lento".
Além dos três concertos em Lisboa, os Linda Martini darão outros três, mas com o alinhamento habitual: no dia 19, no Teatro de Vila Real, no dia 20, no Teatro Municipal da Guarda e, no dia 21, no Teatro Aveirense.
No dia 26 apenas tocarão os EP "Linda Martini" (2005) e "Marsupial" (2008), no dia seguinte recordarão o primeiro álbum, "Olhos de Mongol" (2009) e, no último dia, interpretarão "Casa Ocupada" (2010), com o qual ganharam maior reconhecimento nacional.
De fora ficam "Turbo lento" (2013) e o EP ao vivo "Intervalo" (2009).
Esta residência dos Linda Martini no Musicbox acontece um ano depois de uma iniciativa semelhante feita pelos You Can't Win Charlie Brown, na mesma sala do Cais do Sodré.
Os Linda Martini, que integram André Henriques, Cláudia Guerreiro, Hélio Morais e Pedro Geraldes, surgiram em 2003, ensaiavam nos estúdios Black Sheep, em Lisboa, e iam trabalhando nas canções, até serem editadas num EP, homónimo, em 2005, primeiro de uma discografia que os colocava no punk rock e no pós-rock em português.
Apesar das letras serem escritas, na maioria, pelo vocalista e guitarrista, André Henriques, o processo de composição é partilhado por todos e, por isso, ficam registadas as várias sensibilidades, explicaram à Lusa quando lançaram "Turbo lento".
Além dos três concertos em Lisboa, os Linda Martini darão outros três, mas com o alinhamento habitual: no dia 19, no Teatro de Vila Real, no dia 20, no Teatro Municipal da Guarda e, no dia 21, no Teatro Aveirense.
Artista português atua no Cave12, local de referência de música
O músico multidisciplinar Alfredo Costa Monteiro vai atuar domingo em Genebra, no clube Cave 12, a referência europeia da música vanguardista e experimental.
05 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
Ponta de lança da música experimental da península ibérica, Alfredo Costa Monteiro vai apresentar um dispositivo electro-acústico conjuntamente com o coletivo espanhol Crater Collective, especializado em cinema experimental.
Intitulada "Equinox", a peça reúne imagens e sons de forma repetitiva com o fim de criar um experiencia intensa e física para o espetador. "Chega a ser hipnótica e a intensidade é tal que nem todos podem vê-la", disse o músico à agência Lusa.
O projeto nasceu há 3 anos, em Barcelona, de uma vontade de ligar as ondas do som e da luz até criar frequências que literalmente vibram, segundo explicou Alfredo Costa Monteiro.
O músico não é um desconhecido da Cave 12. "Em 10 anos que conheço a casa, já deve ser no mínimo a 6ª vez que venho. Há pouco espaços que têm as condições ótimas para este tipo de trabalho", disse à Lusa o artista português.
Alfredo Costa Monteiro faz parte da segunda geração de artistas de música experimental europeia que iniciaram o seu trabalho nos anos 80.
O artista português modela o som nos seus extremos. Papel, motores, osciladores, rádios, molas, material analógico, tudo serve para construir uma música densa e fascinante.
Originário do Porto, Alfredo Costa Monteiro esteve 20 anos em Paris, onde estudou as Belas Artes.
Desde das suas primeiras instalações, o som teve sempre um papel importante, mas ao longo dos anos passou a ser o seu principal material de expressão artística, de acordo com o músico.
Desde dos anos 90, está baseado em Barcelona, onde se dedica essencialmente ao som e à 'poesia sonora'.
Alfredo Costa Monteiro gostava de divulgar mais o seu trabalho em Portugal, particularmente o seu último projeto a solo de poesia sonora.
"Sim gostava de atuar em Portugal, já que estou a desenvolver um trabalho de poesia sonora com várias línguas e uma delas é o português", afirmou.
Na sua digressão pela Suíça, o artista português e o coletivo espanhol vão atuar em Lausana, dia 8 de janeiro, e em Basileia, dia 10 de janeiro.
Flautista de Cabeceiras de Basto "conquista" Orquestra de França
Uma jovem flautista de Cabeceiras de Basto rumou até Paris para estudar música mas rapidamente os seus dotes conquistaram os ouvidos mais exigentes, sendo desde 2012 solista na Orquestra Nacional de França.
03 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
Apesar de somar prémios e reconhecimento no estrangeiro, Adriana Ferreira, 24 anos de idade, não põe de lado a hipótese de um dia regressar ao seu país, porque acredita que "Portugal pode ser um país para jovens".
"A atual conjuntura social, económica e artística em Portugal não é a melhor, mas tempos melhores virão", atira, frisando que não gosta de fazer planos a longo prazo e que neste momento se sente muito bem em França.
Desde pequena que Adriana transpira música por todos os poros: aos 6 anos começou a aprender a tocar piano e dois anos depois entrou para a Banda Cabeceirense, sendo-lhe atribuído um flautim.
Música foi, naturalmente, a área que escolheu no ensino secundário, findo o qual concorreu para o Conservatório Nacional Superior de Música de Paris e para a Real Academia de Londres.
Foi admitida nos dois mas optou por Paris, para onde rumou em 2008.
Quando estava no 1.º ano do mestrado, um flautista da Orquestra Nacional de França reformou-se, foi aberto concurso para preencher a vaga e Adriana agarrou a oportunidade com ambas as mãos.
"Fiz a prova, fui admitida, entrei", lembra, com simplicidade, admitindo que não contava ser a eleita, nomeadamente face à sua idade.
Agora, toca numa orquestra lado a lado com músicos franceses, coreanos, japoneses, romenos, russos, alemães e espanhóis, entre outras nacionalidades.
Tem acumulado prémios, os dois últimos dos quais em dezembro, no Concurso Internacional de Genebra, na Suíça.
Ao longo de 2014, obteve ainda o 1.º prémio no Concurso Internacional de Flauta Severino Gazzenoli, em Itália.
Em 2010, foi galardoada com o 1.º prémio, o prémio da Orquestra e o prémio do jovem júri no Concurso Internacional de Flauta Carl Nielsen, na Dinamarca.
Hoje, não diz até onde se estende a sua ambição, mas confessa que a música há de estar sempre presente na sua vida.
"Não consigo imaginar a minha vida sem a música", atira.
Nos tempos livres, e além de música francesa para orquestra do início do século XX, ouve também muito fado.
"Gosto muito de ouvir fado, é uma música que ouço quase todos os dias. Temos realmente uma bela tradição em Portugal no campo do fado", remata.
O sucesso parece ser o fado de Adriana, que acaba de ser contemplada com um outro troféu: a Câmara da "sua" Cabeceiras de Basto decidiu atribuir-lhe a Medalha de Mérito Público - Grau Ouro.
PJ Harvey grava álbum numa intervenção de arte com público
A cantora inglesa PJ Harvey vai gravar o próximo álbum a partir do dia 16 no âmbito de uma intervenção artística, em parceria com a Somerset House, em Londres, revelou a imprensa britânica.
02 de Janeiro de 2015 | Por Lusa |
De 16 de janeiro a 14 de fevereiro, a cantora, músicos, produtores (John Parish e Flood) e técnicos estarão num estúdio de vidro, insonorizado, a gravar as canções do próximo álbum. Os bilhetes para assistir à intervenção já esgotaram, afirma o New Musical Express.
O projeto intitula-se "Recording in progress" e é descrito como uma "escultura sonora multidimensional e em transformação" que os visitantes poderão visitar, assistindo a um determinado momento de gravação da cantora.
PJ Harvey, compositora e escritora de canções, esteve em Portugal em 2011, quando apresentou à época o último álbum, "Let England Shake", gravado numa igreja do século XIX, em Dorset (Reino Unido) e aplaudido pela crítica pela pertinência e atualidade.
No outono, PJ Harvey editará o primeiro livro de poesia, "The Hollow of the Hand".
JP Simões no Teatro Diogo Bernardes
Quatro anos depois, Pharrell volta a juntar-se aos The Neptunes
Os The Neptunes vão voltar a juntar-se para uma nova música. Na banda-sonora da sequela do filme Sponge Bob vamos poder ouvir Pharrell Williams, Chad Hugo e Shay Haley novamente juntos, quatro anos depois, conta a Rolling Stone.
27 de Dezembro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto |
Os últimos anos de Pharrell Williams, em que o músico e cantor tem apostado na carreira a solo, têm sido um sucesso. Ainda assim, os fãs saudosistas do tempo em que Pharrell fazia parte dos The Neptunes podem sorrir.
É que Pharrell vai voltar a juntar-se a Chad Hugo e Shay Haley para gravar ‘Squeeze Me’, a primeira música da banda em quatro anos, revela a Rolling Stone.
Esta canção vai integrar a banda-sonora de ‘The SpongeBob Movie: Sponge Out of Water’.
Compre às prestações bilhete para o NOS Alive'15
“A pensar em todos”, o NOS Alive’15 criou um plano que permite o pagamento dos bilhetes em três ou cinco prestações, “sem juros”. O Plano Poupança NOS Alive está disponível para a compra do bilhete diário, assim como do passe para os três dias.
Em comunicado, hoje enviado ao Notícias ao Minuto, a promotora do NOS Alive revela que, pela primeira vez, vai permitir a compra em prestações de bilhetes para o festival. O Plano Poupança NOS Alive “possibilita a compra do bilhete diário, ou do passe de três dias, em três, ou cinco prestações, respetivamente, e sem juros”.
O objectivo, acrescenta a Everything is New, é permitir “que os verdadeiros fãs não percam a oportunidade de assistir a todos os concertos” da 9ª edição do NOS Alive, “garantindo desde já o seu bilhete”.
No caso do bilhete diário, as prestações são pagas em janeiro (15 euros), fevereiro (20 euros) e a última em março (20 euros), perfazendo um valor total de 55 euros (valor do bilhete diário). Saliente-se porém que no caso do diário com bilhete de comboio, acresce às mensalidades de fevereiro e março mais um 1,10 euros, respetivamente.
Para o passe dos três dias, as prestações prolongam-se por cinco meses. As de janeiro e fevereiro são de 20 euros, as restantes, até maio, têm o valor de 23 euros, perfazendo os 109 euros. Com bilhete de comboio, acrescem às mensalidades de março, abril e maio mais 2,20 por cada mês.
“Para garantir o Plano Poupança NOS Alive'15 é necessário realizar uma inscrição até ao próximo dia 31 de janeiro, escolher a tipologia de bilhete, bem como o modelo de pagamento”, explica a promotora, acrescentando que “após a inscrição basta efetuar os pagamentos dentro das datas estipuladas”.
O NOS ALIVE’15 decorrerá como habitualmente no Passeio Marítimo de Algés nos dias 9, 10 e 11 de julho. Já confirmadas estão as presenças de Alt-J, Dead Combo, Future Islands, Jessie Ware, Kodaline, Metronomy, Muse, Sheppard, The Jesus and Mary Chain e The Ting Tings.
Baterista Pedro Segundo prepara primeiro espetáculo a solo
A seleção pela fundação britânica City Music Foundation, para um programa que ajuda músicos promissores a desenvolverem as carreiras, deu o empurrão final ao baterista português Pedro Segundo para criar o primeiro espetáculo a solo.
"Disseram-me que estava na altura de fazer algo a solo, por isso decidi criar o meu primeiro projeto onde posso mostrar abertamente todas as minhas facetas como músico e artista", revelou à agência Lusa.
Durante o espetáculo, que só deverá estrear em setembro de 2015, Pedro Segundo, que se assume também como percussionista, quer "guiar o público pelo mundo da percussão, mostrando diversas sonoridades".
O português invoca influências de compositores contemporâneos como Iannis Xenakis, Steve Reich e John Cage, de jazz como Duke Ellington e Wynton Marsalis ou ainda ícones da música clássica como Bach, Mozart e Beethoven.
"O meu espetáculo será um produto para o público em geral", garante o baterista de 26 anos, que se mudou para Londres em 2007 para fazer estudos superiores de tímpanos e percussão clássica na universidade Guildhall School of Music and Drama.
Nos últimos quatro anos foi baterista residente no Ronnie Scott's, o mais antigo clube de jazz de Londres, e colaborou com diversos músicos e grupos internacionais, como Wynton Marsalis, Avishai Cohen ou Dennis Rollins.
Mais recentemente, ajudou a fundar a banda de jazz Kansas Smitty's, um coletivo de várias nacionalidades com idades entre os 20 e 30 anos inspirado pelo espírito do swing que ajudou a superar a grande depressão dos anos 1930 onde nasceu Charlie Parker, entre outros.
O primeiro álbum, que será editado em vinil e versão digital, deverá sair em 2015.
Também no próximo ano deverá participar na gravação do novo álbum de Judith Owen, cantora e compositora galesa radicada nos EUA, que convidou Pedro Segundo para integrar a sua banda em 2013.
"É um privilégio e um orgulho tocar com músicos tão experientes, que trabalharam com Joni Mitchell, Carole King e James Taylor", confessou.
Owen, cujo marido Harry Shearer é conhecido por ser uma das vozes da série "The Simpsons", patrocinou um visto de três anos ao português, o que lhe dá liberdade para para trabalhar nos EUA.
Em setembro, foi elogiado numa crítica do jornal The Times pela atuação no acompanhamento da fadista Carminho em concerto em Londres.
"O seu tocar, poderoso embora discreto, acrescentou um colorido sem fim", escreveu o crítico.
Embora lamente a falta de trabalho que permita o regresso a Portugal, mostra-se satisfeito por poder aceitar convites ocasionais, como o de Júlio Resende.
Nos próximos dias 26 de dezembro, 02 e 09 de janeiro, tocará na Fábrica do Braço de Prata com o trio do pianista de jazz.
"Vou a Portugal para passar o Natal com a família. O Júlio, sabendo da minha vinda, convidou-me para juntar-me ao trio dele, o que aceitei de imediato", declarou.
Madonna surpreende com seis novas músicas
A ‘rainha da Pop’ surpreendeu tudo e todos ao disponibilizar online seis novas músicas. Os temas pertencem ao seu novo álbum ‘Rebel Heart’ e encontram-se no iTunes, conta o The New York Post.
A venda do novo CD de Madonna acontece apenas em março, mas já é possível ouvir algumas das novas músicas da cantora norte-americana.
Tal como Beyoncé, a ‘rainha da POP’ disponibilizou online seis dos seus novos temas, pertencentes ao disco ‘Rebel Heart’.
Além de poderem ser compradas no iTunes, as novas músicas podem ainda ser ouvidas em listas no Spotify.
O nome das novas músicas são ‘Living For Love’, ‘Devil Pray’, ‘Ghosttown’, ‘Unapologetic’, ‘Illuminati’ e ‘Bitch I'm Madonna’, música que conta com a colaboração de Nicki Minaj.
Esta semana, 13 canções do novo álbum foram reveladas na Internet, mas a cantora norte-americana garantiu que eram "maquetas inacabadas e não estavam prontas para serem apresentadas ao mundo".
Na página oficial no Instagram, onde soma 2,6 milhões de seguidores, Madonna agradecia aos fãs para não ouvirem o que tinha sido pirateado, apelidando o ato de "uma forma de terrorismo", de alguém que quer destruir o trabalho artístico ainda em construção.
Madonna, 56 anos, publicou o último álbum "MDNA", em 2012, lançado depois de ter feito um contrato milionário, de dez anos, com a promotora de concertos e editora Live Nation.
'Rebel Heart' foi gravado em Nova Iorque, Los Angeles e Londres e contou com produção de Madonna, Diplo e Kanye West.
Concertos para Bebés em digressão no Brasil
O projeto Concertos para Bebés vai estrear dez espetáculos em 2015 e fazer uma digressão de verão no Brasil, anunciou hoje à Lusa o responsável pela proposta artística para crianças dos zero aos 05 anos.
Segundo Paulo Lameiro, a companhia Musicalmente vai estar "praticamente todo o verão no Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, entre outras, com concertos e programa de formação".
"O Brasil, onde estivemos duas vezes, foi uma porta que abrimos este ano. Foram feitos contactos que permitem este grande salto dos Concertos para Bebés em 2015", acrescenta, sublinhando as "relações bidirecionais", com a presença de professores brasileiros a trabalhar em residência com o projeto.
Outra novidade será a articulação dos Concertos para Bebés com a Orquestra Sinfónica de Castilla-León e a produção, em Espanha, de um festival de três dias, em junho, explorando os programas da Musicalmente e do Berço das Artes da Sociedade Artística e Musical dos Pousos, de Leiria.
"O Berço das Artes é o trabalho mais regular com bebés e famílias, que tem como 'ponta do iceberg' os Concertos para Bebés. Vão ser três dias também para fazer uma reflexão teórica e ver como, em diferentes culturas, germinam as ideias que nascem destes dois programas".
Em Portugal, os Concertos para Bebés vão continuar a ter uma estreia mensal, com a primeira apresentação em Leiria, no Teatro Miguel Franco, e depois em Sintra, no Centro Olga Cadaval.
Paulo Lameiro revela que a agenda em Portugal vai ser "bastante alargada" em 2015, em novos locais, ainda por anunciar.
Para já, o calendário de 2015 começa em janeiro com ‘Valsinhas em Viena - De Schubert a Schönberg’.
Em fevereiro, os concertos são dedicados a ‘Corelli Vivaldi - Delícias do Barroco para bebés’.
Março é mês de ‘Tanguinhos, fandanguinhos e corridinhos’, seguindo-se ‘Abril das Canções e dos Embalos’.
Ricardo Parreira e Vânia Conde são os convidados dos concertos em maio, para um programa em torno de ‘Um fado bebé e a guitarra do Ricardo’.
Junho propõe aos mais novos ‘Do jazz ao circo - Saxofones em festa’ e em setembro é Mário Laginha que se junta à equipa da companhia Musicalmente para ‘Os swings do Mário’.
‘Paisagens alentejanas e saudades da praia’ é o tema dos concertos de outubro, mas em novembro a incursão é mais vanguardista, com ‘A electrónica de novo - com bebés’.
A finalizar 2015, os Concertos para Bebés convidam o coro infantil Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima para ‘Um coro de Natal que gatinha’.
Concerto do guitarrista Bombino adiado para sexta-feira
O concerto que o guitarrista nigerino Bombino tinha marcado para hoje no B'leza, em Lisboa, foi adiado para sexta-feira, por questões de logística, revelou a promotora.
"O músico ficou retido em Niamey (Níger), devido a 'overbooking' [excesso de reservas de avião], e não conseguirá chegar a Lisboa a tempo de concretizar o concerto. Os músicos que acompanham Bombino já estão em Lisboa", afirma a promotora.
Os bilhetes do concerto de hoje são válidos para o de sexta-feira, mas há também a possibilidade de devolução do dinheiro.
Bombino, que atuará no sábado também na Casa da Música, Porto, regressa a Portugal para mostrar o álbum "Nomad", editado em 2013 e gravado em Nashville, nos Estados Unidos, com produção de Dan Auerbach, dos The Black Keys.
Nascido na tribo nómada Ifoghas, Omara Moctar é descrito como o "Hendrix do deserto", que cresceu num ambiente matriarcal da comunidade tuaregue, num espírito de rebelião contra o colonialismo, e que foi forçada ao exílio, para países como Líbia e Argélia.
Adotando o nome Bombino, aprendeu a tocar guitarra, fez parte de bandas locais e aperfeiçoou a técnica, nas horas em que acompanhava animais no pasto, descreve a promotora.
A exposição internacional de Bombino deu-se mais tarde, sobretudo depois de ter participado num documentário?de Ron Wyman, sobre a música e rebelião tuaregue, e com a edição do primeiro álbum, "Agadez" (2011), antecessor de "Nomad".
Bombino já esteve antes em Portugal, nomeadamente nos festivais Paredes de Coura e Músicas do Mundo de Sines.
Músicos animam Baixa de Coimbra durante o Natal
Aos parapeitos das janelas, músicos realizam concertos na Baixa de Coimbra, até sexta-feira, de forma a "reavivar" aquela zona da cidade durante o Natal, numa iniciativa promovida pela Câmara de Coimbra e pela Agência para a Promoção da Baixa.
Na sexta-feira, o grupo Tabacaria tocou à beira das janelas de um prédio do largo da Freiria, na Baixa de Coimbra, criando um pequeno público de 20 pessoas, que ficaram a assistir ao concerto, ao final do dia, acrescido de transeuntes que abrandavam os passos para ouvir a música.
A iniciativa, intitulada "Casas Musicais", pretende atrair as pessoas até à Baixa da cidade durante o Natal, com concertos em casas de pessoas, sendo o palco os parapeitos e varandas dos prédios.
Já decorreram espetáculos na quarta e na sexta-feira, havendo ainda concertos de Coimbra Gospel Choir na rua da Sofia, na quarta-feira, e novamente dos Tabacaria, na rua Adelino Veiga, na sexta.
"É uma iniciativa fora do comum. É pena é ser tão tarde", comentou Sérgio Ferreira, proprietário há 20 anos de um café no largo da Freiria, apontando para o pouco movimento nas ruas, "a partir das 19:00".
Para Sérgio Ferreira, a Baixa "é uma zona que se tem perdido um pouco", com algumas lojas a fecharem nos últimos cinco anos, sendo necessárias iniciativas como as "Casas Musicais" "para se dar vida" àquela zona de Coimbra.
Luís Quintans, proprietário de uma loja de antiguidades e do apartamento onde decorreu o concerto dos Tabacaria, sublinhou a importância deste tipo de atividades "para a dinamização da baixa".
O comerciante aproveitou também a iniciativa "para fazer o gostinho ao dedo" e acabou também ele a tocar no parapeito da janela.
"A dinamização da Baixa só pode passar pela cultura", defendeu, referindo ser necessário "dar-se a volta" para se acabarem com "as ruas fantasmagóricas" do centro da cidade, "onde tudo desaparece" a partir do final do dia.
Rui Sousa, dos Tabacaria, realçou que os concertos permitem "dar uma nova vitalidade ao património histórico" e devolver à Baixa a sua identidade "como local de encontro".
A Câmara de Coimbra e a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) dinamizam também concertos aos domingos, na estação de comboios de Coimbra, animações em algumas montras das lojas da Baixa, bem como sessões de cinema à segunda-feira em diferentes espaços desta zona da cidade, entre outras iniciativas.
Shadows in the Night Novo álbum de Bob Dylan é editado em fevereiro
O novo álbum de Bob Dylan, "Shadows in the Night", o 36.º de estúdio da sua carreira, será editado em Portugal no dia 02 de fevereiro, anunciou a discográfica Columbia Records.
"Shadows in the Night", segundo a mesma fonte, é produzido por Jack Frost e constituído por dez faixas, sucedendo a "Tempest", editado em 2012.
"Foi um verdadeiro privilégio fazer este álbum. Queria fazer algo deste género há muito tempo, mas nunca tive a coragem suficiente para bordar arranjos complicados de 30 elementos e reduzi-los a uma banda com cinco elementos. É essa a chave para todos estes desempenhos. Conhecemos estes temas extremamente bem. Foi tudo feito ao vivo. Talvez em um ou dois 'takes'", afirma Bob Dylan no mesmo comunicado.
O compositor salienta ainda que o álbum foi realizado "sem 'overdubbing'. Sem cabines de gravação de vozes. Sem auscultadores. Sem faixas separadas e, na maioria, misturadas à medida que iam sendo gravadas".
"Não me vejo a disfarçar estas canções de qualquer forma. Já estiveram disfarçadas tempo suficiente. Na verdade, enterradas. O que eu e a minha banda estamos a fazer é destapá-las. Retirá-las do buraco e trazê-las à luz do dia", remata Dylan, de 73 anos.
Para Rob Stringer, da Columbia, "Bob Dylan conseguiu encontrar uma forma de dar uma nova vida e relevância contemporânea a estes temas".
"Não existem cordas, metais, coros ou outros dipositivos muitas vezes encontrados em álbuns que incluem baladas padrão. É um disco magnífico e estamos extremamente entusiasmados por apresentá-lo em breve ao mundo", remata o presidente da Coumbia Records.
O álbum "Time Out Of Mind ", editado em 1997, que foi disco de platina, conquistou vários prémios Grammy, nomeadamente na categoria de Álbum do Ano, seguiu-se o Cd "Love and Theft", também alcançou o galardão platina e várias nomeações para os Grammy, tendo sido distinguido na categoria de Melhor Álbum Folk Contemporâneo.
"Modern Times", editado em 2006, vendeu mais de 2,5 milhões de cópias no mundo e conquistou dois Grammy para o cantor.
O CD seguinte, "Together Through Life", foi o primeiro álbum do artista a estrar-se no n.º 1 das tabelas dos Estados Unidos e Reino Unido, entre outros países, tendo vendido mais de um milhão de cópias. "Tempest" alcançou Top Cinco em 14 países.
Em 2000 Dylan recebeu, em Estocolmo, o Prémio Polar, apontado como o Nobel da Música, e um doutoramento pelas universidades de St. Andrews, na Escócia, e Princeton, nos Estados Unidos.
Dylan conquistou um Óscar e um Globo de Ouro, em 2001, com a canção "Things Have Changed", do filme "Prodígios" e publicou um livro de memórias, "Chronicles".
Recentemente, Bob Dylan recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honra atribuída a um civil nos Estados e recebeu um Prémio Pulitzer Especial em 2008 pelo "seu profundo impacto na música popular e cultura norte-americana, marcada por composições líricas de extraordinário poder poético", segundo afirmou a organização dos prémios.
No ano passado o autor de "Song to Woody" foi condecorado pelo Governo francês com o grau de Oficial da Legião de Honra.
O cantor, poeta e compositor norte-americano já vendeu mais de 125 milhões de discos em todo o mundo, segundo dados relevados pela discográfica.
Dead Combo, primeira banda nacional confirmada no NOS Alive
Os Dead Combo são a mais recente confirmação para o NOS Alive’15. A dupla portuguesa Tó Trips e Pedro Gonçalves atuará no último dia do festival que decorrerá entre 9 e 11 de julho como habitualmente no Passeio Marítimo de Algés.
A promotora do festival NOS ALive anunciou esta sexta-feira a primeira banda nacional que atuará no próximo ano no Passeio Marítimo de Algés. Falamos de Dead Combo. O duo Tó Trips e Pedro Gonçalves subirá ao palco no dia 11, onde aparesentará "temas do mais recente registo de estúdio, ‘A Bunch of Meninos’”.
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“A dupla de sucesso, conhecida por misturar fado com tango e cruzar o swing do rock com o jazz, aproveitando ainda influências das bandas sonoras dos Westerns, conta com mais de 10 anos de carreira e com a certeza de ser uma das bandas mais populares da atualidade em Portugal”, destaca um comunicado enviado pela Everything is New.
Nos os últimos anos, recorda a promotora, estiveram em destaque, nomeadamente com “a participação na apresentação do filme ‘Cosmopolis’, de David Cronenberg, em Cannes, assim como a participação no programa ‘No Reservations’, do conhecido chef Anthony Bourdain”, que após a sua transmissão conseguiram que “três dos seus discos entrassem para o top dez dos discos de músicas do mundo mais vendidos no iTunes norte-americano”.
O NOS Alive'15 vai acontecer nos dias 9, 10 e 11 de julho, como habitualmente no Passeio Marítimo de Algés. Os bilhetes para o festival já estão à venda: passe para três dias custa 109 euros e o bilhete diário 55 euros.
Confirmadas estão também já as presenças de alt-J, Future Islands, Kodaline, Metronomy, Muse e The Ting Tings.
Figueira da Foz garante festival RFM Somnii até 2017
A praia da Figueira da Foz vai manter o festival RFM Somnii nos próximos três anos, até 2017, no âmbito de um protocolo assinado com a autarquia local, anunciaram hoje os promotores daquele evento musical.
10 de Dezembro de 2014 | Por Lusa |
Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, fonte da R/Com, empresa do grupo Renascença, promotor do "RFM Somnii - O Maior Sunset de Sempre", assinala que o "grande sucesso" das duas últimas edições na praia do Relógio "é um dos fatores decisivos para o alargamento desta parceria".
Os promotores assinalam, ainda, que a promoção da região Centro "é outra das mais-valias" associadas ao festival, que, durante dois dias, reúne alguns dos mais relevantes dj mundiais, "estimula a economia local no período do evento e difunde as potencialidades turísticas da Figueira da Foz além-fronteiras".
Na nota, Ana Braga, administradora da Genius y Meios, produtora do festival, argumenta que o alargamento da parceria por mais três anos "é resultado do sucesso" das últimas edições do RFM Somnii, que, em julho, levou cerca de 60 mil pessoas à praia da Figueira da Foz.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, frisou, por seu turno, que o festival se consagrou "como um dos maiores eventos de verão realizados em Portugal".
"Estou certo que a cidade continuará a saber receber os milhares de pessoas que nos visitam em ambiente de festa, de descontração, mas também em segurança", afirmou.
A edição de 2015 do RFM Somnii decorrerá a 11 e 12 de julho e será apresentada publicamente em fevereiro.
Estreia dos Belle Arché Lou em Portugal
O projeto dos irmãos Wesley e Alexis Paul, Belle Arché Lou, estreia-se hoje em Portugal, com um espetáculo agendado para as 22:00 no Café au Lait, na rua Galeria de Paris, no Porto, com entrada livre.
09 de Dezembro de 2014 | Por Lusa
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Wesley e Alexis Paul têm desenvolvido, desde o inverno de 2010, um projeto em torno de um vibrafone e de uma guitarra clássica. Em janeiro último editaram o EP "Seeking Solace", gravado em Paris.
"Juntos assumiram a missão de provar que a beleza não precisa de palavras para existir, afirmando a inabalável fé na beleza e autossuficiência da música instrumental. Ao longo de quatro temas, os Belle Arché Lou mostram-se senhores e donos de uma beleza visceral, primitiva, quase sobrenatural", afirma em comunicado o Café au Lait.
Segundo a mesma fonte, a música dos Belle Arché Lou "é folk, é neoclássica, é avant pop, é tudo junto, é uma enorme tela em branco, pintada de forma diferente a cada movimento, a cada tema, a cada atuação ao vivo".
Neste concerto, adianta o Café au Lait, os Belle Arché Lou apresentam-se "numa formação ampliada, em quarteto".
Fado percorre o mundo pela voz de nova geração de artistas
Mariza é a fadista mais ouvida no Spotify, mas é a música de Ana Moura ‘Desfado’ a preferida dos utilizadores. A nova geração do fado arrasa no serviço de streaming de música, de acordo com o Diário de Notícias.
07 de Dezembro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto |
O Spotify divulgou o top 20 do fado, em que contempla os artistas do expoente máximo da música portuguesa mais ouvidos em todo o mundo.
Mariza é a cantora preferida dos utilizadores do serviço de streaming presente em 58 países, seguida de Ana Moura e António Zambujo. No quarto lugar surge Amália Rodrigues, em quem é impossível não pensar quando se fala em fado.
Amália encontra-se dissimulada, assim como Dulce Pontes e Carlos do Carmo, entre a nova geração do fado, com Carminho, Camané, Katia Guerreiro, Gisela João e Cuca Roseta a conquistar um lugar na tabela.
Segundo o Diário de Notícias, ainda que Mariza seja a fadista mais ouvida, é o tema ‘Desfado’, de Ana Moura, que regista mais audições – 577 mil.
Fadista Duarte inicia temporada no Teatro Vingtième em Paris
O fadista Duarte atua, a partir de segunda-feira, durante uma semana, no Teatro Vingtième, em Paris, uma temporada na qual apresentará temas do próximo álbum, "Sem dor nem piedade".
06 de Dezembro de 2014 | Por Lusa
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"O convite surgiu o ano passado, quando participei numa peça no Teatro de la Ville, na qual musiquei e interpretei um poema de Fernando Pessoa", disse o fadista à Lusa.
Referindo-se àquela que será a sua primeira temporada parisiense, Duarte afirmou que "é uma aposta de um agente local, interessado em editar em França o álbum, para que crie e fidelize público".
"É uma oportunidade, vamos ver como as coisas vão correr. Tanto quanto sei, há grande espectativa, foi feita uma grande promoção, incluindo cartazes no metropolitano de Paris e, apesar de um certo nervosismo, estou confiante", disse.
Nesta temporada, o fadista é acompanhado pelos músicos Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, e Rogério Ferreira, na viola.
Duarte, de 27 anos, natural de Évora, considera que tem "mais espaço lá fora e mais valorização que cá dentro".
O espetáculo em Paris -- adiantou -- "será muito em volta dos fados tradicionais, e serão interpretados temas dos meus álbuns anteriores e alguns do novo, mas também canções do Alentejo, onde estão as minhas raízes e que canto acompanhando-me à viola".
"Fado Novembro", "Fim da Primavera", "Eu sei que foste eterna numa hora", "Cá dentro", "Évora Doce", "Cigarro" e "És luto e melancolia" são alguns dos temas que Duarte interpretará nesta temporada, assim como "Mistérios de Lisboa", escrito e composto por si para o filme "Os Mistérios de Lisboa, or what the tourist should see", do realizador José Fonseca e Costa, a partir da obra de Fernando Pessoa.
A par destes temas, Duarte deverá interpretar "Fado Escorpião", "Dança de Roda" e "Não mereço esta cidade", entre outros temas do novo álbum a editar em 2015.
O próximo CD, "Sem dor nem piedade. Fados para uma relação acabada em quatro atos", foi produzido pelo músico Carlos Manuel Proença, que já produziu, entre outros, Pedro Moutinho e Luísa Rocha, e é constituído por 14 temas, e ainda um poema à mãe, dito pelo fadista.
Dos 14 temas, quase todos são fados tradicionais, como o Fado dos Sonhos, o Menor em Versículo e o Fado Cravo, e apenas uma música é de Tozé Brito. Os poemas são todos de autoria de Duarte, à exceção de "Sete Esperanças, Sete Dias", que é de Manuel Andrade.
Duarte, que iniciou carreira em 2004, recebeu o Prémio Amália Rodrigues Revelação, em 2006.
Em outubro último, cumpriu uma digressão por cinco palcos no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, que incluiu "workshops" sobre fados em algumas universidades.
O fadista fez parte da Tuna Académica da Universidade de Évora, de 1998 a 2003. Em 2004, com 23 anos, editou o primeiro álbum, "Fados Meus". Nesse mesmo ano, editou o tema "Dizem que o meu fado é triste", que faz parte do CD antológico "Fados do Porto", inserido na coleção celebrativa "100 anos do Fado".
Atualmente canta, regularmente, no restaurante típico Senhor Vinho, da fadista Maria da Fé e do poeta José Luís Gordo.
Primitive Reason no Musicbox
Os Primitive Reason sobem ao palco do Musicbox a 19 de dezembro, em Lisboa.
05 de Dezembro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto |
Os portugueses (com ‘costela’ internacional) Primitive Reason atuam no Musicbox, em Lisboa, no dia 19 de dezembro, sexta-feira.
Os bilhetes já estão à venda online e custam 15 euros, com oferta de um EP digital exclusivo com cinco faixas gravadas ao vivo no concerto ‘Celebration’, que ‘encheu’ o Cinema São Jorge em março, pode ler-se no comunicado da promotora.
Como tem sido hábito nos espetáculos dos Primitive Reason, este concerto também vai contar com alguns convidados, que serão anunciados brevemente no Facebook da banda.
Florence + The Machine vêm a Portugal no verão
O mercado de confirmações para os festivais já mexe. Depois do anúncio da participação de Lenny Kravitz, no Meo Marés Vivas, e dos Muse, no NOS Alive, chegou agora a vez de o Super Bock Super Rock anunciar o seu primeiro artista para o cartaz do festival que vai regressar ao Parque dos Nações.
Os britânicos Florence + The Machine são o primeiro nome confirmado para a próxima edição do Super Bock Super Rock que está agendada para os dias 16, 17 e 18 de julho.
A banda vai atuar no dia 18 de julho no Parque das Nações, onde terá lugar a 21ª edição do festival.
Recorde-se que, a banda oriunda do Reino Unido deveria ter atuado em julho de 2012 em território português, mas problemas vocais da líder da banda ditaram o cancelamento do concerto.
Nos últimos dias já foram confirmados os nomes de Lenny Kravitz e Ana Moura no Meo Marés Vivas e de Muse no NOS Alive.
Lenny Kravitz confirmado no Meo Marés Vivas
O cantor nova-iorquino, autor de êxitos como ‘Are You Gonna Go My Way’, vai atuar na próxima edição do festival Meo Marés Vivas.
O festival Meo Marés Vivas já tem a primeira confirmação para o próximo ano: Lenny Kravitz.
O músico e cantor norte-americano sobe ao palco do festival da Praia do Cabedelo, em Vila Nova de Gaia, a 17 de julho, adianta o site Palco Principal.
A próxima edição vai decorrer entre os dias 16 e 18 de julho e, em 2015, vai voltar a contar com três palcos.
Os bilhetes para o festival já podem ser adquiridos e custam entre €35 (ingresso diário) e €65 (passe geral). O Passe geral VIP é de €150.
O músico açoriano Hugo Araújo inicia em 2015 um estágio de um ano com a Orquestra Sinfónica de Madrid, em Espanha, "um grande passo" na carreira do jovem trompetista que começou a tocar numa filarmónica da Povoação.
"Fui alertado por um colega de profissão de que estava a haver essas provas. Então decidi enviar o meu currículo, que foi desde logo aceite e depois fiz provas de admissão", adiantou Hugo Araújo, em declarações à agência Lusa, acrescentando que "até ao momento" é o único português admitido.
A Orquestra Sinfónica e Coro JMJ, que nasceu em 2011 motivada pela Jornada Mundial da Juventude em Madrid, aposta na formação e criação de novos públicos nos vários concertos solidários que realiza, tendo já gravado três discos.
A frequentar o segundo ano da licenciatura de instrumentista de orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, da Metropolitana de Lisboa, Hugo Araújo, 26 anos, considera esta oportunidade de formação em Madrid "um grande passo" na carreira, por ser a primeira experiência fora de Portugal e pelo contacto que terá com diferentes culturas.
Segundo disse, a Orquestra Sinfónica de Madrid abre vagas todos os anos para formação, mas no máximo uma ou duas por naipe, sendo que dão primeiro preferência aos jovens músicos espanhóis.
O açoriano começou a tocar com 13/14 anos, dando sequência à tradição familiar, na Sociedade Filarmónica Marcial Troféu, da vila da Povoação, ilha de S. Miguel, tendo passado depois pela extinta Academia Musical da Povoação, Banda Militar dos Açores e Conservatório Regional de Ponta Delgada antes de se mudar para Lisboa, onde vive atualmente.
Sempre que regressa aos Açores dá aulas de música, integra projetos locais e toca na filarmónica da Ribeira Quente, no concelho da Povoação, onde o seu pai, Laurindo Araújo, é maestro.
"Viver da música é um sonho e é uma realidade. Acho que se deve sempre acreditar. Para mim, a maior chave para o sucesso é acreditar", afirmou o músico, apesar de reconhecer que "não é fácil" o mercado de trabalho nesta área.
Iniciativa Ex-vocalista de Ornatos Violeta em concerto no Porto
18:05 - 25 de Novembro de 2014 | Por Lusa |
O ex-vocalista dos Ornatos Violeta, Manuel Cruz, vai dar "um concerto intimista", no sábado, no Silo-Auto, no Porto, no que será o primeiro de vários organizados pela Porto Lazer para dinamizar aquele espaço, anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado, a Câmara Municipal do Porto explicou que o evento vai decorrer no sexto andar do parque de estacionamento sob o título de "Sala", tendo sido "preparado especialmente para responder ao desafio lançado pela Porto Lazer".
O espaço vai estar limitado a 600 pessoas, com bilhetes a três euros e a reverterem na totalidade para a Associação das Creches de S. Vicente de Paulo.
Com hora marcada para as 21:30, o concerto vai ser "o primeiro de uma série de espetáculos organizados pela empresa municipal para dinamizar este parque de estacionamento da Baixa portuense".
Na atuação, Manuel Cruz vai ser acompanhado pelos músicos Eduardo Silva, Nico Tricot e António Serginho, contando com a presença de convidados como o também ex-Ornatos Violeta Peixe, Ana Deus, a banda Retimbrar e o grupo vocal feminino Sopa de Pedra.
O alinhamento do evento vai conter 30 temas, segundo o comunicado da autarquia, "entre inéditos e editados nos diversos projetos de Manuel Cruz, incluindo nos Ornatos".
Depois do concerto, pelas 23:00, a noite prossegue no quinto andar do Silo-auto, com a presença do DJ Pedro Tenreiro, com entrada livre.
Melhor álbum Paco de Lucía reconhecido com Grammy Latino
O guitarrista espanhol Paco de Lucía, falecido em fevereiro de 2013, foi reconhecido na quinta-feira a título póstumo com o prémio de melhor álbum do ano para o disco "Canción Andaluza" nos Grammy Latinos, em Las Vegas.
07:11 - 21 de Novembro de 2014 | Por Lusa |
Este é o segundo prémio póstumo que o artista vence, depois de "Canción Andaluza" conquistar também o título de melhor disco de flamenco, e o quarto da sua carreira, após os triunfos em 2012 e 2004 com"En Vivo Conciertos España" e "Cositas Buenas", respetivamente.
NOISERV
O primeiro registo ao vivo de Noiserv foi produzido pelo Canal180 num concerto singular. Podes vê-lo no novo DVD editado pelo músico, lançado a 17 de Novembro.
Noiserv, projecto a solo de David Santos, conta já com quase 10 anos de existência, vários álbuns, mas apenas um DVD ao vivo, que engloba as músicas recentes, mas também trabalhos anteriores do músico.
“Everything should be perfect even if no one’s here” é o título deste registo, realizado com 6 câmaras que acompanharam as 9 músicas e os mais de 20 instrumentos utilizados pelo artista num concerto no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, no passado mês de Março.
Como extra, o DVD inclui também o filme “53 minutes and few seconds” – um time-lapse, realizado pelo Canal180, que revela o processo de montagem do concerto de Noiserv.
«“Everything should be perfect even if no one’s here” é o título deste registo, realizado com 6 câmaras que acompanharam as 9 músicas e os mais de 20 instrumentos utilizados pelo artista num concerto no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, no passado mês de Março.»
ANTÓNIO ZAMBUJO
"...o que se ouve em Zambujo é algo já que vai mais fundo. É um jovem cantor de fado que, intensificando mais a tradição do que muitos de seus contemporâneos, faz pensar em João Gilberto e em tudo que veio à música brasileira por causa dele."
Caetano Veloso, obraemprogresso.com.br , Outubro 2008
"O NOS Alive foi considerado o Melhor Festival Urbano e o Vodafone Paredes de Coura o Melhor Festival Não Urbano na segunda edição dos Portugal Festival Awards, numa escolha do público português feita "online".
De acordo com a organização, os prémios foram anunciados na terça-feira à noite no Cinema São Jorge, em Lisboa, numa cerimónia que contou com as atuações dos premiados D’Alva, For Pete Sake, Jimmy P, Sequin e Time For T, em conjunto com a West European Symphony Orchestra.
Em competição, com mais de uma dezena de categorias, estavam 106 festivais - que abrangem géneros musicais que vão do rock ao metal, do reggae à música tradicional portuguesa - que, segundo a organização, movimentaram mais de dois milhões de espetadores.
Nas restantes categorias foram distinguidos o Festival NOS Alive (Melhor Festival de Grande Dimensão), o Festival Sumol Summer Fest (Melhor Festival de Média Dimensão), o Festival Milhões de Festa (Melhor Festival de Pequena Dimensão), o Festival Sumol Summer Fest (Melhor Campismo), a Queima das Fitas de Coimbra (Melhor Festival Académico), o Indie Music Fest (Melhor Micro-Festival), e o Festival Alive (Melhores WC's).
Jimmy P (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Revelação by Antena 3), Buraka Som Sistema (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Nacional by Antena 3), e Arctic Monkeys (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Internacional by Fuel TV) também foram premiados.
Nas categorias escolhidas por um júri ficaram: Festival Alive (Melhor Cartaz by Casal Garcia), LISB/ON #Jardim Sonoro (Melhor Comunicação), NOS Primavera Sound (Contribuição para o Turismo), Vodafone Music Sessions (Melhor Ativação de Marca), Sol da Caparica (Contribuição para a Divulgação da Música Portuguesa), Bons Sons (Festival Mais Sustentável by Level Up)
O júri integrava os guitarristas Zé Pedro e Tó Trips, a fotógrafa Rita Carmo, o jornalista Miguel Cadete, os radialistas Álvaro Costa e Nuno Calado (Antena 3), Joana Cruz (RFM) e Pedro Ramos (Radar), assim como Ana Markl (Canal Q) e Ana Teresa Ventura (SIC).
O objetivo é reconhecer os festivais de música em diferentes categorias, da organização ao cartaz, do tipo de recinto à sustentabilidade."
O festival de música NOS Alive'14 foi nomeado para dois dos mais “prestigiados prémios europeus” os European Festival Awards e nos UK Festival Awards, nas categorias ‘Best Major Festival’ e ‘Best Overseas Festival’, respetivamente.
FESTIVAL NOS ALIVE
"O NOS Alive foi considerado o Melhor Festival Urbano e o Vodafone Paredes de Coura o Melhor Festival Não Urbano na segunda edição dos Portugal Festival Awards, numa escolha do público português feita "online".
De acordo com a organização, os prémios foram anunciados na terça-feira à noite no Cinema São Jorge, em Lisboa, numa cerimónia que contou com as atuações dos premiados D’Alva, For Pete Sake, Jimmy P, Sequin e Time For T, em conjunto com a West European Symphony Orchestra.
Em competição, com mais de uma dezena de categorias, estavam 106 festivais - que abrangem géneros musicais que vão do rock ao metal, do reggae à música tradicional portuguesa - que, segundo a organização, movimentaram mais de dois milhões de espetadores.
Nas restantes categorias foram distinguidos o Festival NOS Alive (Melhor Festival de Grande Dimensão), o Festival Sumol Summer Fest (Melhor Festival de Média Dimensão), o Festival Milhões de Festa (Melhor Festival de Pequena Dimensão), o Festival Sumol Summer Fest (Melhor Campismo), a Queima das Fitas de Coimbra (Melhor Festival Académico), o Indie Music Fest (Melhor Micro-Festival), e o Festival Alive (Melhores WC's).
Jimmy P (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Revelação by Antena 3), Buraka Som Sistema (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Nacional by Antena 3), e Arctic Monkeys (Melhor Atuação ao Vivo - Artista Internacional by Fuel TV) também foram premiados.
Nas categorias escolhidas por um júri ficaram: Festival Alive (Melhor Cartaz by Casal Garcia), LISB/ON #Jardim Sonoro (Melhor Comunicação), NOS Primavera Sound (Contribuição para o Turismo), Vodafone Music Sessions (Melhor Ativação de Marca), Sol da Caparica (Contribuição para a Divulgação da Música Portuguesa), Bons Sons (Festival Mais Sustentável by Level Up)
O júri integrava os guitarristas Zé Pedro e Tó Trips, a fotógrafa Rita Carmo, o jornalista Miguel Cadete, os radialistas Álvaro Costa e Nuno Calado (Antena 3), Joana Cruz (RFM) e Pedro Ramos (Radar), assim como Ana Markl (Canal Q) e Ana Teresa Ventura (SIC).
O objetivo é reconhecer os festivais de música em diferentes categorias, da organização ao cartaz, do tipo de recinto à sustentabilidade."
Festival NOS Alive 2014
Global Imagens 14:04 - 23 de Outubro de 2014 | Por Ana Lemos |
“As votações para os prémios internacionais, tanto os European como os UK Festival Awards, decorrem até ao próximo dia 27 de outubro” nos sites oficiais e os vencedores “serão decididos através da combinação entre os votos do público e os do júri, composto por alguns dos mais importantes players do setor dos festivais europeus, entre eles promotores, jornalistas e músicos”.
No que diz respeito aos prémios nacionais também estão em votação no site oficial, sendo os vencedores revelados dia 11 de novembro, no cinema São Jorge. Para estes, o NOS Alive’14 está nomeado nas categorias ‘Melhor Festival Grande Dimensão’, ‘Melhor Festival Urbano’, ‘Melhores WCs’, ‘Melhor Campismo’, ‘Melhor Atuação ao Vivo - Artista Internacional’, ‘Melhor Atuação ao Vivo - Artista Nacional’ e ‘Melhor Atuação ao Vivo – Artista Revelação’.
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